Férias na França – Parte 2

Continuando o relato de viagem:

Dia 5 – Normandia

Acordamos cedinho e começamos nossa viagem a Normandia.

Nossa primeira parada foi na charmosa cidade de Giverny, onde visitamos os Jardins da Casa de Monet. Monet viveu em Giverny durante seus últimos 43 anos de vida e foi maravilhoso conhecer os jardins que inspiraram muitas de suas obras. A visita é praticamente dividida em duas partes – os jardins (que inclusive tem uma rua que o divide, mas tem uma passagem de pedestres por baixo dessa via) e a casa. Concentramos nosso tempo nos jardins, que são lindos. E é incrível olhar para uma parte do jardim e reconhecer aquela paisagem em um quadro do Monet.

Continuamos a viagem, agora até a cidade medieval de Rouen, muito afetada pela segunda guerra mundial, sua catedral está sendo restaurada desde então. Fomos até o local onde Joana D’Arc foi morta queimada, acusada de bruxaria. Hoje uma igreja foi erguida em frente ao local de sua morte, em sua homenagem. Joana foi executada em 30 de maio de 1431, aos 19 anos de idade, mas somente em 1456 foi proclamada sua inocência. Joana d’Arc é atualmente uma dos nove padroeiros da França.

Em Rouen fomos surpreendidos no restaurante chamado Bar Lei Antilles Brasserie. Enquanto muitos restaurantes estavam lotados na rua principal, esse estava a poucos passos e fomos recebidos por um senhor muito simpático, sem falar nada de inglês e português, se fez entender através de mímicas e tivemos um excelente almoço no local. Eu super recomendo você a conhecer esse restaurante.

A terceira parada do dia foi em Arromanches. Durante a Segunda guerra Mundial, a pequena vila, que fica localizada entre dois morros escarpados, foi escolhida pelos aliados para receber um dos dois portos artificiais “Mullberry”, que foram utilizados para desembarque de tropas e equipamentos.
Remanescentes deste porto, nomeado pelos Ingleses “Porto Winston”, em homenagem ao seu idealizador, Sir Winston Churchill, ainda hoje podem ser observados na praia de Arromanches.

Seguimos até Caen para a hospedagem e descanso.

Dia 6 – Bretanha

Acordamos cedinho e saímos rumo a fronteira da Normandia com a Bretanha. Uma das cerejas do bolo da viagem: Monte Saint Michel. Eu sempre sonhei em conhecer essa abadia e finalmente pude caminhar em suas vielas e subir suas escadas. Conhecer o seu interior e imaginar – mesmo que por alguns minutos – como tudo aquilo sobreviveu a tantas guerras. A abadia começou a ser construída antes da era romana.

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A viagem seguiu rumo ao coração da Bretanha: Saint Malo, uma cidade linda que fica às margens do Canal da Mancha e que também foi quase toda destruída durante a segunda guerra mundial – porém ao contrário de outras cidades da França, St Malo conseguiu se reerguer fortemente e foi reconstruída. O centro pulsante da cidade fica dentro do forte, onde possui diversos restaurantes, cafés e lojas. Infelizmente choveu muito durante nossa passagem pela cidade – conseguimos dar uma volta rápida e claro, provar o Kouign Amann – um doce típico da região e delicioso. Os doces franceses ao lado dos português, são os melhores, não acham?

Próxima parada: a bela cidade de Dinan. Essa não teve muita sorte e foi quase toda destruída durante a segunda guerra mundial, e sua reconstrução anda a passos muito lentos – mas é igualmente linda. Arrisco em dizer que é uma das cidades mais bonitas que eu já conheci na França.

Por fim, chegamos na cidade universitária de Rennes para dormir e descansar. Saímos para dar uma volta e conhecer a famosa Catedral da cidade, mas o que não esperávamos encontrar foi um restaurante com o melhor Galette que já comi na vida (Ok, ok, foi o único que já comi – mas estava delicioso). Galette é uma espécie de crepe salgado. E de sobremesa um crepe de maçã flambado, com sorvete de maçã e claro, um vinho branco (que estava mais barato que a água hehehe). 

Dia 7 – Vale do Loire

Desejo conhecer essa região há anos e estava nessa manhã com um sorriso de orelha a orelha. Começamos o dia em Angers.

Angers é uma cidade aos pés do rio do Loire e que possui um castelo que foi ocupado por romanos, devido sua posição estratégica de defesa ao lado do rio. É incrível conhecer um castelo com tantas histórias. Essa região foi ocupada há mais de 4.000 anos atrás. 

No ano de 851, o Bispo de Angers permitiu ao Conde d’Anjou que se instalasse num terreno “perto do recinto”. Esta posição permitia vigiar o Maine numa época em que Angers estava vulnerável aos ataques normandos. E foi ali que começou a construção do Castelo.

Por volta do século XII, o castelo passou para o controle da dinastia dos Plantagenetas. Em 1132 foi devastado por um incêndio. Ao ser reconstruído, a Grande Sala foi duplicada, para o lado do Maine, com vários apartamentos e foi erguido o portão principal.

Em 1204, depois de batalhas, a região foi conquistada pelo rei de França Filipe II, o qual confiscou o Anjou e o juntou a província ao domínio real.

Por fim, em 1230, Branca de Castela assume o castelo e o fortifica ainda mais para o seu filho Luís IX.

Dentro do Castelo existe um tapete com mais de 100 metros de comprimento que representa o Apocalipse – e é espetacular. Em 1373, Luís I encomendou essa famosa tapeçaria ao pintor Hennequin de Bruges e ao tapeceiro parisiense Nicolas Bataille. Só no período barroco foi sentida a perda de interesse por esta preciosidade. Durante a Revolução Francesa foram cortadas e usadas como cobertores, tapetes ou coberturas para proteger as laranjeiras do frio no inverno. Os fragmentos que sobreviveram foram redescobertos em 1848 e preservados, tendo retornado à Catedral em 1870. Em 1843, uma grande parte dos fragmentos da tapeçaria foi comprada pelo Bispo de Angers, enquanto outras partes foram achadas depois duma busca obstinada. No entanto, cerca de um terço da obra ficou perdido para sempre.

A viagem continuou até Tours, uma cidade universitária que fica entre os rios Cher e Loire, na França. Antiga colônia gálica-romana, atualmente é base para a exploração dos castelos da região do Vale do Loire. Entre os monumentos importantes, está a Catedral de Saint Gatien, cuja vistosa fachada em estilo gótico é ladeada por torres com bases do século XII e topos renascentistas.

E depois conhecemos os fabulosos jardins do Palácio de Villandry. O Château de Villandry, terminado cerca de 1536, foi o último dos grandes castelos construídos nas margens do Rio Loire na época do Renascimento. No início do século XX foi comprado por Joachim Carvallo, bisavô dos atuais proprietários, que o restaurou completamente. O palácio é conhecido pelos seus três jardins, a torre de menagem, o jardim ornamental e o jardim de água.

Foi um dia espetacular. Chegamos em Amboise para dormir e descansar porque amanhã nossa viagem continua pelo Vale do Loire.

Dia 8 – Vale do Loire e retorno a Paris

Logo após o café da manhã fomos dar uma volta pelo centrinho de Amboise, passando pelo seu Castelo e chegando ao Castelo Clos Luce, onde Leonardo Da Vince viveu os seus últimos e anos de sua vida. O castelo foi construído em meados do século XV e adquirido em 1490 pelo rei Carlos VIII da França para a sua esposa, Ana da Bretanha. Mais tarde foi usada pelo Rei Francisco I.

Em 1516, Francisco I convidou Leonardo da Vinci para visitá-lo em Amboise e emprestou-lhe Clos Lucé como um lugar para ficar e trabalhar. Leonardo, um inventor e pintor famoso, chegou com três das suas pinturas: Mona Lisa, Sant’Ana, e São João Batista. Leonardo viveu em Clos Lucé durante os últimos anos da sua vida, até à sua morte, ocorrida no dia 2 de Maio de 1519. Diz-se que o castelo está ligado por uma passagem subterrânea ao Castelo de Amboise, do qual está distante apenas 500 metros, para permitir que o soberano visitasse o homem de ciência com toda a discrição.

Pudemos visitar o interior do seu Castelo e o lindo jardim onde ainda é possível encontrar algumas de suas obras e maquetes.

A viagem continuou até o Castelo de Chenonceau, também conhecido como Castelo das Sete Damas. Talvez a que tenha ficado mais famosa entre as sete foi Catarina de Médicis, esposa do Rei Henrique II. O castelo é lindo e tem uma história gigantesca por trás dele, que pretendo contar mais tarde – mas o que mais me impressionou foi que um grande salão serviu como hospital para a primeira guerra mundial. Estar lá, naquele local, eu só ficava imaginando tudo que aquelas paredes já passaram… foi uma visita incrível.

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Logo depois chegamos ao ápice dos Castelos. O castelo com 300 quartos. Estou falando do Castelo de Chambord. É um dos mais conhecidos castelos do mundo devido à sua distinta arquitetura em estilo Renascentista francês que combina as formas medievais francesas tradicionais com as estruturas clássicas italianas

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Embora seja o maior palácio do vale do rio Loire, foi construído apenas para servir de pavilhão de caça para Francisco I de França, que mantinha a sua residência no Château de Blois e no Château d’Amboise.

Hora de voltar a Paris. Assim que retornamos fomos tirar fotos no Arco do Triunfo e caminhar pela Champs-Élysées, a mais prestigiada avenida de Paris. Com os seus cinemas, cafés, lojas de especialidades luxuosas e árvores de castanheiros-da-índia, a Avenue des Champs-Élysées é uma das mais famosas ruas do mundo.

Fomos jantar em Marais. Mais um bairro que nos encantou muito e de lá, caminhamos até o Museu do Louvre apreciando a paisagem as margens do Rio Sena e com todas aquelas luzes lindas ao nosso redor.

Paris é um encanto, uma surpresa a cada esquina, é lindo sair para caminhar sem compromisso e pressa… simplesmente pelo prazer de estar na cidade.

Dia 8 – Paris

Sabe aquele dia que você acorda e sai para caminhar sem rumo. Sim, assim foi nosso último dia em Paris.

Pegamos um metro até o Arco do Triunfo e lá subimos até o topo do arco para tirarmos fotos. Caminhamos ao longo da avenida mais famosa de Paris: Champs Elysses, tirando fotos, olhando a movimentação, tudo com calma. É um passeio super agradável.

Fomos em direção à Praça da Concórdia, mas antes paramos na ponte mais famosa da cidade. A Ponte Alexandre III é uma ponte em arco que atravessa o rio Sena em Paris. A ponte liga o bairro de Champs Elysses, o dos Invalides e a Torre Eiffel. É considerada uma das pontes mais ornamentadas e extravagantes de Paris. Está classificada como um Monumento histórico francês e faz parte do conjunto arquitetônico formado pelo Grand Palais e o Petit Palais.

A Praça da Concórdia é palco de importantes acontecimentos da história da França. 

No seu centro, o famoso Obelisque, do Templo de Luxor no Egito. Ao lado, duas fontes que representam os rios e os mares. E nos ângulos da praça, estátuas símbolos das cidades francesas.

Hoje ela se chama Concorde, concórdia, nome escolhido para marcar a reconciliação dos franceses após a Revolução.

Dali fomos caminhando tranquilamente pelo bairro Saint Germain. O bairro é muito conhecido, graças a filmes e livros clássicos como o Meia-Noite em Paris de Woody Allen e Paris é uma Festa de Hemingway.

Pegamos um baguete e fomos almoçar nos Jardins de Luxemburgo. O jardim é bastante grande e decorado com uma coleção exuberante de estátuas e também com pequenos lagos destinados ao lazer infantil. Possui diversos bancos e cadeiras para sentar e apreciar belos momentos. Em 1611, Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, decidiu construir uma réplica do grandioso Palácio Pitti. Maria deu início à construção do novo palácio imediatamente e contratou Salomon de Brosse como arquiteto principal. No ano seguinte, Maria ordenou o plantio de 2 mil ulmeiros e contratou especialistas em jardinagem para recriar os jardins que ela conheceu quando criança em Florença. 

Também construiu a fonte Medici a leste do palácio.

Por fim, pegamos um metro até o Trocadéro, melhor região para se tirar fotos da Torre Eiffel e ficamos em torno dela. A estrela de Paris. Tirando fotos, apreciando, até anoitecer.

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Foi um dia maravilhoso onde nos permitimos nos perder pela cidade luz. Eu recomendo a você também: perca-se em Paris. Saia para caminhar, conhecer cafés (conhecemos vários ao longo do dia), sem pressa.

Último dia fechado com chave de ouro.

Mais uma viagem incrível 🙂 Obrigado por ter acompanhado até aqui.

Férias na França – Parte 1

Eu sempre sonhei em conhecer os grandiosos castelos da França, na região do Vale do Loire. E agora em 2019 foi a vez de colocar o sonho em prática. Optamos por visitar a Normadia, Bretanha e Vale do Loire com com um circuito europeu (Europamundo) e ficar dicas antes e depois em Paris “por conta” – fazendo nosso próprio roteiro.

Primeiro passo foi comprar a passagem aérea, compramos com muita antecedência e conseguimos um preço excelente. Iriamos viajar com a TAP no voo desde Porto Alegre para Lisboa e de Lisboa para Paris, o retorno a conexão também seria por Lisboa. Optamos por uma conexão confortável, pois a imigração na Europa é sempre muito demorada e claro, queria comer mais uma vez o famoso pastel de Belém ou pastel de Natal (pois Pastel de Belém é somente comercializado na cidade de Belém – mas é a mesma coisa).

Imigração foi muito demorada e muitos passageiros acabaram perdendo o voo para outras cidades na Europa, devida conexão muito apertada. Para nós deu tudo certo e o voo da TAP excelente.

A hospedagem escolhida em Paris – antes de embarcar no circuito europeu,  foi no Hotel 34B, da rede Astotel. Muito bom! Sabe aquele hotel que é muito melhor pessoalmente? Ele está super bem localizado, o apartamento é muito funcional e tem um espaço muito bom (o que é um pouco raro em Paris). Outro detalhe interessante é que ele inclui no valor da diária as bebidas do frigobar e ainda possui uns lanches e bebidas não alcoólicos na recepção, que ficam disponíveis das 14h à 1h da manhã. A região do hotel (Faubourg) tem muitos barzinhos, cafés e restaurantes. Opções para entretenimento noturno não faltam.Ah! Fomos de táxi do aeroporto ao hotel, pois a tarifa do táxi do aeroporto era mais barata que o Uber – e parece que essa moda está bem comum na Europa.

Após o processo de check in e deixarmos as bagagens no quarto, fomos caminhando até Montmartre (em torno de 18 minutos) para tirar fotos na frente do Moulin Rouge e provar o famoso Creme Brûlée da Amelie Polain no Cafe des 2 Moulins – que ficou famoso após ser cena do filme “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”.

Dia 1 – Versalhes e Paris

Acordamos mais cedo que o programado para fazer o dia render. Compramos nosso passe de metrô para Versalhes e nosso trem não parou onde deveria ter parado: Manifestações em Paris 😢.

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Férias no Egito – 2º Parte

Espero que tenha gostado da primeira parte deste relato de viagem e agora vamos ao restante da viagem.

Dia 6 – Edfu e Kom Ombo

A navegação pelo Rio Nilo é bastante tranquila e a primeira parada depois de partir de Luxor foi em Edfu.

O Templo de Edfu, chamado também o templo de Hórus é, sem dúvida, um dos mais conservados e belos templos em todo o Egito. Situa-se na margem oeste do Rio Nilo em meio a caótica cidade. É um templo construído de pedra arenosa que possui cenas e muitas inscrições em alto relevo.

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Férias no Egito – 1º Parte

Conhecer o Egito sempre esteve nos meus planos há alguns anos e no ano passado surgiu uma grande oportunidade no qual não poderia deixar passar. Fui para o Egito.

Essa foi mais uma viagem realizada com a CVC Viagens em um grupo chamado Brasileiros no Egito. Éramos em torno de 25 pessoas e uma coisa que me trouxe muita segurança foi que a CVC possui uma equipe no destino que te recepciona antes da imigração. O guia te aguarda juntamente com o visto (incluso no pacote) e te auxilia durante todo processo imigratório. Ao sairmos do aeroporto, o ônibus amarelinho da CVC nos aguardando. Voamos de Ethiopian até o Egito, com uma breve conexão na Etiópia – funcionou super bem, o aeroporto é bastante funcional.

Dia 1 – Cairo

A viagem começou no Cairo e logo no primeiro dia conhecermos as famosas pirâmides de Quéops, Kephren e Micerinos, localizado em Giza e construídas a mais de 4.500 anos atrás. As pirâmides foram concebidas com o propósito de abrigar os restos mortais dos Reis, porém o paradeiro do corpo de Quéops é desconhecido, bem como os tesouros enterrados com ele. A pirâmide foi roubada há alguns milhares de anos. Outro fato interessantes foram que quando Napoleão invadiu o Egito, ele não destruiu nenhuma das grandes relíquias do país e ainda pediu para seus soldados contemplaram as obras milenares.
E o que falar da suntuosa esfinge então? 73 metros de comprimento e 20 de altura. É impressionantemente linda.

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Porto Seguro – Parte 2

Saímos cedinho do hotel em direção a cidade de Santa Cruz Cabrália (vizinha a Coroa Vermelha), onde embarcamos na famosa Chalana (e também conhecido como um dos melhores passeios de Porto Seguro). Vale lembrar que a CVC é a única empresa local que possui uma Chalana, as outras empresas possuem escuna (que é diferente).

Navegamos nas águas tranquilas do Rio João de Tiba por cerca de 30 minutos, com muita música baiana e sertaneja (teve até música gaudéria em homenagem aos gaúchos a bordo) e contato direto com o ecossistema de manguezal, berço de vida marinha. A primeira parada foi à beira do manguezal para o banho de lama e depois navegamos por mais uns 40 minutos até a linda praia de Santo André (onde ficamos por 2 horas). O almoço foi na terceira parada, na Ilha do Sol também conhecida como paraíso dos doces. 

A tardinha fomos conhecer a Passarela do Descobrimento. São mais de 1Km de lojas e restaurantes O colorido das casinhas coloniais do século XVII, forma um dos cartões postais mais famosos de Porto seguro.

No terceiro dia, fomos conhecer a cidade de Trancoso, conhecido internacionalmente e frequentado por diversas personalidades. Durante o percurso passamos por diversas fazendas da região, onde fizemos uma parada em um vilarejo de Vale Verde, onde tivemos oportunidade de degustar licores e cachaças de frutas características da região.

Logo depois, continuamos até o Vilarejo de Trancoso, para conhecermos o “Quadrado de Trancoso”, que é formado por construções dos séculos XVII e XVIII, a Igreja de São João Batista, e o Mirante com vista das belíssimas praias. Este lugar é simplesmente incrível. As fachadas das lojas e restaurantes foram preservados, pois são tombados pelo patrimônio histórico. 

Após a visitação, tivemos o tempo livre na praia dos Coqueiros, uma praia paradisíaca, conhecida internacionalmente.

Porto Seguro – Parte 1

E depois de muitas viagens nacionais e internacionais, chega a minha vez de conhecer onde tudo começou no nosso querido país: Porto Seguro.

Vamos começar o Diário de Viagem então.

Primeiro é importante dizer que a CVC domina por aqui – os ônibus amarelinhos estão por toda a parte, afinal o Grupo AR (receptivo da CVC em Porto Seguro) é o maior receptivo brasileiro em atividade, são mais de 400 colaboradores que acumulam quase 30 anos de experiência.

O transporte do aeroporto para o hotel ocorreu de uma maneira muito tranquila. Logo na chegada, os passageiros da CVC se dirigem até a loja da rede no aeroporto. Lá, entregamos o voucher e eles marcam sua chegada e reconfirmam o seu voo de retorno. Minutos depois, já estavam nos chamando para o ônibus que iria nos trazer até o hotel. Bastante rápido, mas deu tempo suficiente de ainda comprar um pão de queijo e “encostar o estômago”.

No primeiro dia de viagem, saímos com destino à Cidade Histórica de Porto Seguro. Assistimos um show de capoeira e, em seguida conhecemos o vilarejo com suas igrejas e monumentos datados do séc. XVI, XVII e XVIII assim como, os casarios dessas épocas. Depois tivemos um tempo para conhecer a famosa gastronomia baiana como: o acarajé, cocadas, chocolate caseiro, cacau, tapioca, etc. O passeio inteiro durou 2 horas de visitas e aconteceu no período da tarde.

Para quem está hospedado no centro, o passeio é um pouco mais longo, pois a CVC deixa os passageiros um tempo na praia de Taperapuã (mais precisamente no centro de lazer toa toa). Como já estávamos hospedados na praia, curtimos a praia do Mutá em nosso tempo livre.

Pela manhã, a CVC reuni os passageiros que chegaram no dia anterior, e fazer uma espécie de palestra, mostrando os passeios oferecidos naquela semana, preços e etc.

Estamos hospedado no Hotel Coroa Vermelha, que fica localizado na Praia do Mutá. O Hotel é o terceiro melhor da região (classificado pelo Trip Advisor) e possui uma infra estrutura incrível. O atendimento e o restaurante do hotel são um show a parte. Hoje no almoço, por exemplo, comemos um prato com peixe grelhado e pirão que estava simplesmente maravilhoso. No café da manhã, tive a chance de provar o cuscuz de tapioca – uma delicia.

Hora do descanso e amanhã tem mais.

Segue algumas fotos: